Nosso lugar
Hellen Alicia dos Santos Silva, José Antônio Oliveira Santos e Osvaldo Pereira da Silva; alunos do 2° ano de alimentos do IFS
Aracaju é uma terra maravilhosa
Apesar
das vizinhas curiosas
Que
ficam sempre na calçada
Para
da sua vida dar uma comentada
Se
você não conhece
Vai
passar a conhecer
Lugar
onde te talaricam
E
depois te chamam pra rolê
Podem
até não marcar com você
Meses
ficar sem te ver
Mas
se for à praia da Cinelândia
Todos
os seus conhecidos irão aparecer
As
maiores torcidas da cidade e do estado
São
os azulinos e os colorados
Sou Confiança
e posso dizer
De
Sergipe só o Confiança subiu para série b
Impossível
não amar, Aracaju, Sergipe e o Nordeste
E
suas gírias de cabra da peste
Em
outro lugar “arrudiar” nem presta
E
como a coisa ruim vai ser “molesta”?
A
época mais esperada é o São João
Chega julho e se houver barulho é festa junina
Pré-caju,
Forró Siri, em um estante o povo se
anima
A
arena lota de gente e no São Pedro não é diferente
(Foto: V. Cristine - Alimentos) |
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(Foto: V. Cristine – Alimentos) |
Ele vem e toma conta do meu ser
Bebe dos meus sentidos
E abusa do meu lógico
Ele venda os meus olhos
E me chama para uma dança
Deixo-me levar
O medo
Medo da existência de algo inexistente
Tenaz, persistente
Desperta o imaginário e põe para dormir o real
O real é tão incerto
Tão incerto quanto o certo que nos é imposto pelo medo
O medo nos prova
E é a prova de nossas inseguranças.
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Palavras são como flores
São sementes que o tempo floresce.
Nessa busca pelas respostas do mundo,
As perguntas fazem-se jardins sem fim.
O tempo é meu amigo, sabe-se lá
Quando se ama, tanto faz saber
As palavras que amadurecem em nós
Tornam-se protetoras de minh'alma.
O Deus e o poeta de mim
Chora e ri sem dó e com prazer
O infinito particular que me deste
Dança e grita: Liberdade!
Já não sou mais eu.
Morro para viver novamente
E com flores e palavras
Tenho em mim o mundo inteiro.
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Escrevo para quem?
Não é para mim que escrevo.
É para alguma força divina, decerto.
Para devolver tudo que me destes
Ao ver o nascer e o pôr do sol.
É por poder beijar e sentir
A calma de ser um menino homem
Ouvindo baboseiras de amor
E renascer ao poder de amar.
Não quero parecer inoportuno
Mas com toda essa velocidade
Nem parei pra pensar no depois
E o amanhã está longe de mim.
Meus dramas já não te atingem mais
Teu grito silencioso é oração
Ah, poesia, faz-me teu escravo
Quero morrer escrevendo para Deus.
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